quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cold Death


O mercenário acordou em um local estranho, dentro de uma caverna escura na noite seguinte. Estava frio, olhou para fora da caverna, ainda sentado e avistou a neve cobrindo as arvores do lado de fora. Notara que estava com o colar e lembrou-se de imediato do que havia acontecido. Avistou a jovem da noite anterior que andava em sua direção. Perguntou a ela o que estava acontecendo, como ele fora parar alí e quem era ela. Pandora era seu nome e ela era uma vampira. Ela o beijou novamente e enquanto ele a olhava ela encostou em seu pescoço sussurou:
- είναι με με για πάντα (Fique comigo, para sempre).
Ele concordou com uma leve balançada de cabeça. Então ela cravou seus dentes no seu pescoço, o mercenário ja estava acostumado com a dor, então no começo não reclamou, mas após alguns minutos, sentia-se fraco. Ele estava morrendo. Apertava o corpo dela contra o seu, sentindo sua força se esgotando. Os poucos minutos que pareceram uma eternidade, uma tortura inacabável chegaram ao fim. Ele mal conseguia respirar, achou ter sido traído pela jovem, contrariou uma importante lei dos mercenários, nunca confiar nos outros, e sentiasse pagando pelo seu erro. Seu corpo ja estava frio e o seu coração estava quase parando de bater, quando a jovem com os dentes manchados de sangue cortou o próprio pulso, inclunou a cabeça do mercenário e disse enquanto esticava o braço:
- πίνει (Beba)
O jovem mercenário sem entender o que acontecia sugou o sangue do pulso da jovem, pois algo dentro dele dizia para faze-lo. A medida que ia engolindo, sentia algo dentro dele mudar. Seu corpo voltara a esquentar aos poucos. A jovem parecia calma enquanto o mercenário sugava seu sangue. Após alguns momentos, a jovem mordeu novamente o mercenário e começou a sugar seu sangue. Os sangues iam se misturando durante essa troca, criando um terceiro sangue, que circulava dentro dos dois.
O mercenário parou de sugar ao sentir uma estranha e forte dor dentro de seu corpo. Algo inexplicavel que nunca sentira antes. A jovem ao notar a súbita parada do mercenário, largou o pescoço do mesmo e falou em seus ouvidos:
- άρχισε... (Começou...)
O mercenário sem conseguir falar se contorcia de tanta dor quando seus olhos ficaram todos brancos e ele desmaiou.

2 comentários:

BelaK. disse...

meu escravinho é sexy e lindo :)

A. disse...

Ah, foi assim?
Numa caverna, nevando, no frio,.. Romântico.
Eu gostaria de ouvir suas histórias.