segunda-feira, 13 de outubro de 2008

The Beginning


O ano era 385 antes de Cristo. As cidades-Estados romanas estavam crescendo numa velocidade assustadora. Guerras aconteciam frequentemente com o objetivo de conquistar territorios para aumentar a lucratividade e aumentar ainda mais o poder de uma cidade sobre a outra. Em Athenas, o povo se distraia com as grandes peças teatrais que surgiam naquela época. Muitos já sem esperança levavam a vida sem motivação, vivendo dia após dia sem objetivo nenhum, a não ser se sustentar. Sem sonhos, sem ambições. Outros entravam para o exercito com a esperança de um dia ter uma vida melhor. Não importava os objetivos, todos sempre morriam e não conseguiam conquistar nada. Aqueles revoltados e sem esperança viravam mercenários. Era uma noite escura, perfeita para se trabalhar. Ele tinha uma nova missão. Um nobre pagara-lhe 100 moedas de ouro para matar Marius, um nobre grego que se encontrava em Athenas, e prometera pagar-lhe mais 150 moedas se trouxesse a cabeça de Marius. O mercenário checou seu equipamento e percebeu que faltava uma faca. Lembrou que tinha perdido em sua ultima missão, ele a deixou fincada entre os olhos de sua última vítima. Saiu da estalagem em que dormia e com apenas suas adagas e sua coleção de facas para arremesso, foi em direção a cidade de Athenas para realizar seu trabalho. Após 3 dias de viagem, se alimentando dos assaltos as caravanas mercantis que encontrara no caminho, ele chegara a cidade. Eram aproximadamente 23hrs quando chegara, aproveitara para passar despercebido pelos guardas que com sono e sem conseguir envergar mais que um palmo a sua frente, estavam a conversar para não dormir em serviço. O mercenário encontrou uma estalagem e dormiu. No dia seguinte coletara informações sobre sua vítima e na mesma noite partira para completar sua missão. Ele achava que aquele trabalho seria ridículo, uma vez que já fora convocado para assassinar reis e ministros que viviam sobre a vigilância de seus exércitos. Enquanto Marius vivia apenas com sua esposa, servos e discípulos. O mercenário entrou na moradia de sua vítima e pode sentir um leve odor de tinta no ar, escutou passos e uma suave respiração, concluiu que alguns discípulos estavam acordados decorando uma parede do primeiro quarto a direita. O mercenário se aproximou cautelosamente, notara que uma bela jovem muita branca com cabelos negros estava a pintar. O mercenário sentiu uma forte atração inexplicável por ela, por alguns segundos esqueceu-se dos motivos pelo qual estava ali. O mercenário após retomar o controle de si mesmo, avançou em silêncio pela casa, em direção ao quarto de Marius. Encontrou-o na sacada olhando para a Lua que se encontrava minguante e um pouco escondida entre as nuvens cinzentas. Pegou uma de suas facas e arremessou-a direto nas costas de Marius, que após sentir a facada ajoelhou-se. O mercenário sem se lembrar do prêmio extra pela cabeça deixou sua vítima perecendo no chão da sacada se virou e foi em direção a saída. No caminho de volta, enquanto passava pela porta do quarto aonde avistara a jovem o mercenário escutou uma voz suave lhe dizendo:
- έρχεται(Vem).
Hipnotizado por aquela bela voz o mercenário abriu a porta do quarto e encontrou a jovem num belo vestido negro e roxo sentada no quanto do quarto, iluminada pela fraca luz dos candelabros do quarto. Ele fechou a porta e seguira em sua direção. Ficou de joelhos quando estava bem proximo dela e a beijou. Eles se amaram pelo resto da noite como se nunca mais fossem se encontrar. Já era final de madrugada, o Sol já estava para nascer, ela lhe entregou um colar com uma estrela negra e disse:
- για πάντα του(Para sempre seu). Lhe deu um último beijo e tudo ficou escuro.

5 comentários:

Ila Marinho disse...

"Forever yours" É o que tá escrito no teu colar,né?

(:

BelaK. disse...

Escravo, não consigo definir, seu texto ficou extremamente criativo, gostei muito!

BelaK. disse...

eu sei, presenciei de perto. Me impressionei foi com seu modo de descrever os acontecimentos.

BelaK. disse...

ahn????

Ila Marinho disse...

Ok,já deu,né?Pode parar de me chamar de prepotente agora.