segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Revenge


O vampiro saiu de sua casa com seu sobretudo vermelho sangue, bagunçou um pouco mais seu cabelo branco recém pintado, guardou sua espada, colocou as pistolas no coldre na parte de trás do sobretudo e fechou a porta com um chute. Era meia noite. Seus olhos vermelhos e brancos não conseguiam esconder a raiva que sentia, estava saindo para matar naquela noite fria de inverno. O céu estava nublado, iria chover em algumas horas. Com passos apressados, ele andava entre a multidão sem ser notado, sentia o cheiro de sua vítima. Um antigo inimigo que lhe irritava bastante, nunca confiara nele, não sabia por que, mas desde antes de o vampiro ter razões concretas para odia-lo, ele ja o fazia. O vampiro sabia que o infeliz estaria na cidade naquela noite, e que iria viajar para longe novamente as 4 horas da manhã. O vampiro tinha pouco tempo, mas saberia usa-lo para fazer o mortal sofrer o bastante. Atravessara quase toda a cidade gélida em poucos minutos, sua velocidade sobrenatural facilitara o serviço. Aproximou-se do prédio aonde o mortal estava, era numa boate no centro, o cheiro de cigarro podia ser sentido a quadras de distância. O vampiro saltara e entrara pela janela do oitavo andar, seria mais discreto daquele jeito. O vampiro abriu a porta e continuou subindo ate a cobertura, ao entrar no salão uma névoa branca cubriu-lhe por inteiro. Fortes luzes e uma música assombrosamente alta, junto com o amontoado de mortais dançando e um bar cheio de alcóol faziam daquele lugar uma festa perfeita. A dona da festa ao avistar o vampiro mandou os seguranças tirarem ele da festa. Os seguranças se aproximaram e sem os mortais perceberem, o vampiro sacara sua espada e cortara-lhes a cabeça fora. Sacou as pistolas e com dois tiros estorou a cabeça do DJ e destruiu o equipamento de som. Os mortais ali presentes, até mesmo os bêbados gritaram e sairam correndo. O vampiro guardara sua arma e ao avistar seu inimigo correra em sua direção e segurou-lhe pelo pescoço, apertando e levantando-o com uma única mão. Os amigos do mortal chegaram e tentaram acertar a cabeça do vampiro com uma barra de ferro que fazia parte da armação do teclado. O vampiro sem muito esforço desviou e com a outra mão cortara o mortal ao meio com suas garras, ainda segurando seu rival pelo pescoço, correra em direção a janela e pulara para o outro prédio. Gritos desesperados vinham dos mortais ali presentes enquanto o sangue escorria dos cadáveres ao chão. Os mortais haviam ligado para a polícia que estavam a caminho do local. O vampiro ouvira as sirenes, tinha 37 minutos antes da polícia chegar. Bateu com a cabeça do mortal no chão do prédio e largou-lhe, finalmente escutou ele respirando e resmungando das dores que sentia. Sua cara estava ensanguentada e parecia confuso, sem entender direito o porque de tudo aquilo estar acontecendo. Enraivecido avançou em direção ao vampiro que sem hesitar dera-lhe um soco na boca do estômago e em seguida um gancho que atirara o mortal contra a parede do outro lado da cobertura. Sem conseguir mais se mexer o mortal pedira-lhe para ser morto de uma vez, o vampiro ignorando o comentario deu lhe um chute no queixo com seu coturno."Você é desprezivel" o vampiro lhe dissera dando lhe mais um chute. O mortal cuspira sangue no chão, respirando com dificuldade e ainda com raiva de tudo aquilo.O vampiro estava ficando sem tempo, só tinha mais 9 minutos. "Para quantas pessoas você mentiu e as usou para conseguir o que queria? São por causa de homens como você que o mundo não tem mais salvação!", irritado o vampiro lenvantara-lhe pelos cabelos e o jogara para o outro prédio, arremessando junto sua espada, que atravesara seu estomago e prendeu-lhe na parede, ainda vivo, dando seus ultimos suspiros ele pedira desculpas ao vampiro, dizendo que não fora sua intenção, suplicando para ser salvo. 3 minutos. O vampiro sacara sua pistola e dera um tiro no cabo da espada, fazendo-a atravessar ainda mais o corpo do mortal. O vampiro calculara errado, a polícia ja havia chegado e estava quase chegando a cobertura do prédio. O vampiro arrancara sua espada do corpo do mortal e e deixara o mortal cair no chão, ponderando entre a vida e a morte sem salvação. A policia chegara e arrombara a porta da cobertura. Apontavam suas metralhadoras para o vampiro, mandando-o se ajoelhar, largar as armas e colocar as mãos para cima. O vampiro soltou uma gargalhada, zombando dos policias, mas cortou sua risada frenética com um ríspido e demoniaco "não". A polícia começou a atirar, o vampiro correu em direção ao mortal, agarrou-lhe pela roupa e saltou do prédio. Ainda no ar jogara o mortal com toda a sua força para baixo, jogando-o para a morte. Os policiais pararam de atirar e correram para o parapeito para observar o que estava acontecendo. O vampiro mortal caira de cabeça no chão, abrindo-lhe o crânio e acabando com sua esperança de sobreviver. Em seguida o vampiro caira sobre o cadáver, esmagando-lhe oque sobrara de seu corpo. Olhou para cima e viu o rosto assustado dos policiais. Deu um riso sarcástico enquanto olhava para o cadáver debaixo dos seus pés. "Você teve o final merecido, maldito!" ele disse olhando para ele. Levantou a cabeça e olhou para a Lua. Avistou também Marte que havia se aproximado o suficiente para ser visto tão nitidamente quanto a Lua. Os policiais que ali embaixo estavam, ao acordarem do transe em que ficaram ao observar o vampiro começaram a atirar com suas metralhadoras. O vampiro percebendo o que aconteceria começou a correr com a mesma velocidade inumana com que chegara, atravessando novamente aquela cidade gélida em direção a sua casa. A medida que se afastava escutava o barulho das sirenes diminuindo e os gritos dos inocentes se dissipando.

"You Woke Up The Demon In Me"

3 comentários:

A. disse...

nossa, arrepiei.
acho que não gosto da idéia de crânios se desfazendo no asfalto nem coisas nesse estilo.
Não faz isso não, não tenho certeza de se alguém merece um final assim.

Ila Marinho disse...

Parei na metade.Tem muito sangue e muitos ossos pra mim.

Ila Marinho disse...

Parar de ler meus posts?Ohgosh.Why?