domingo, 14 de dezembro de 2008
Lights And Sounds
O vampiro subiu no palco. A multidão gritando seu nome e o nome da banda. O cheiro do sangue fresco que vinha dos mortais misturado criara um aroma que deixaria qualquer vampiro novo enlouquecido. O vampiro de 1783 anos, que ja perdera a necessidade de tomar sangue a séculos não se desesperava, apenas apreciava o doce aroma. O banda inteira se posicionou e começou a tocar suas músicas. A multidão se esmagava e se batia no ritmo de todo aquele som. O vampiro tocava seu baixo e cantava juntamente com o back-vocal da banda. Na metade do show, ele largou chutou o microfone para fora do palco e começou a cantar mais intenso doque antes. Os mortais não acreditavam que sua voz superara o volume do microfone. A maioria acreditava que era palyback. A banda abaixou o volume de seus intrumentos enquanto o vampiro cantava sua mais nova música:
I push my fingers into my eyes
It's the only thing that slowly stops the ache
If the pain goes on,
I'm not gonna make it!
I have screamed until my veins collapsed
I've waited as my time's elapsed
Now, all I do is live with so much hate
I've wished for this, I've bitched at that
I've left behind this little fact:
You cannot kill what you did not create
I've gotta say what I've gotta say
And then I swear I'll go away
But I can't promise you'll enjoy the noise
I guess I'll save the best for last
My future seems like one big past
You're left with me 'cause you left me no choice
I push my fingers into my eyes
It's the only thing that slowly stops the ache
If the pain goes on,
I'm not gonna make it!
Ele tinha escrito essa música há algumas semanas. Os mortais pareciam estar fora de si. Aquela multidão gritando, dançando, pulando e se batendo entre todas aquelas luzes e sons. O vampiro terminou a música com um grito longo e grave. Dando um descanso aos mortais e saindo do palco. O show acabara e ele voltara andando, dispensando o convite de todos que lhe ofereciam uma carona. Ele queria sentir a chuva que estava prestes a cair.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Luxúria
O som do violino era abafado pelo som dos trovões. Luzes cortavam o céu em questão de milésimos. Com seu sobretudo vermelho o vampiro dançava na sacada enquanto tocava seu violino em uma espécie de teatro iluminado apenas por velas e candelabros, rodeados por outras centenas de vampiros numa espécie de celebração. Alguns atores se preparavam para representar uma peça no palco abaixo do vampiro. Alguns tomavam sangue e conversavam socialmente. Outros acompanhados de mortais prestes a serem transformados em vampiros ou a morrerem. Um corredor debaixo do cemitério levava até o local. Os mortais nunca os achariam. Era um lugar perfeito para um bando de vampiros no final do século XIV. Um século aonde mortais e vampiros fracos eram queimados vivos ao serem acusados de misticismo. O vampiro sabia que essa seria uma típica noite de Lua cheia aonde ele sabia que iria se divertir bastante com a sua convidada que acabara de chegar.
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